Um dia em Oshkosh começa cedo, já que o sol nasce antes das 6h da manhã. Este facto faz com que os aviões e helicópetros começem a sobrevoar o céus em redor do Wittman Regional Airport. Para quem gosta de aviões, não pode haver melhor despertador que este.
As condições oferecidas aos visitantes que escolhem o campismo (a grande maioria) são bastante boas. Muito espaço para acampar, infrastruturas de apoio (balneários, sanitários, recolha de lixo, etc) com qualidade e um sistema de shuttles eficientes. O parque de campismo conhecido como Camp Scholer é vasto, ocupando a distancia entre pista 18-36 e a estrada 41. Qualquer português que se preze pensa sempre na comida e claro que não avançámos para o interior do recinto sem atacar os mantimentos (que adquirimos no tipico Wal-Mart local) num pequeno-almoço campestre :)
Acampamento da "missão" Portuguesa
Shuttle :)
O recinto é gigantesco e espalha-se por toda a zona a oeste da pista 18-36 e a sul da pista 9-27. Uma área de vários quilómetros preenchida por diversos pavilhões de exposição, auditórios para palestras, workshpos e exposição estática de aeronaves, organizada por temáticas: warbirds, homebuilts, vintage e ultralight. É dificil descrever a quantidade de aeronaves presentes. Ainda não temos a contagem deste ano, mas estão presentos milhares de aeronaves. Nem conseguimos imaginar como se irão realizar tantos movimentos no ultimo dia do evento. Nesta altura do ano, a torre de KOSH é a que tem mais movimentos no mundo.
Área de exposição comercial
Stands dentro dos quatro hangares de exposição
Stand da Garmin
FSX
X-PlaneUma das muitas apresentações temáticas
VLJ
Embraer
F-16
Torre de Oshkosh
O verdadeiro espirito de Oshkosh
O avião e o estadendal :)
"Tram"
Passámos pela tenda dos visitantes internacionais, onde todos os anos estão presentes vários participantes de todo o globo e onde existem uns billboards com business cards de cada visitante internacional organizado por país e um mapa mundo com os tradicionais alfinetes. No sábado, penúltimo dia do festival este era o estado da arte:
Contámos portanto com nove visitantes lusitanos, ou seja, para além de nós, pelo menos mais cinco visitantes nacionais.
Às 3h da tarde fomos brindados com uma demonstração de voo lento do gigante C-17, seguido dos pratos principais do airshow: o fantástico B-2 e o F-22 Raptor.
C-17
Airshow diário
Red Baron Patrol
B-2
F-22 Raptor
P-38, F-86 Sabre e F-22 Raptor
O airshow prosseguiu com o programa normal, que inclui diversas demonstrações de aviões da 1ª e 2ª guerras mundiais, desde caças a bombardeiros. Um highlight bastante interessante é a encenação de um combate terra-ar "à lá" segunda guerra mundial. As explosões "holywoodescas" estavam bem conseguidas através de utilização de dinamite e gasolina.
Para além dos dois dias em que pudémos presenciar tudo isto, fechámos com classe a nossa primeira ida a Oshkosh: um voo num Ford TriMotor de 1929. E que bem que este primeiro airliner produzido em série ainda voa. Um visão espantosa do recinto e do lago Winebago e de Oshkosh!
Ford Tri-Motor
Vista aérea do Lago Winnebago
Para o ano há mais :)
A equipa :)
Fiquem sintonizados para o relato da passagem "baixa" por Chicago - a windy city!